quinta-feira, 25 de março de 2010

Empate inesquecível no maior clássico de Santa Catarina

Alguns ingredientes do clássico já eram esperados: festa de ambas as torcidas, jogo muito pegado, jogadas de efeito, lances polêmicos e muita vontade de vencer. Porém, como também não era totalmente inesperado, alguns cenas lamentáveis se fizeram presentes na Ressacada.

A torcida avaiana, comemorando a quase certa vitória, começou a soltar foguetes. Infelizmente, alguém errou a pontaria (espero eu) e quase acertou o goleiro Zé Carlos e o zagueiro Émerson. Questão de três metros, no máximo.

Outro aspectos infeliz foi o confronto entres os jogadores: Jeovânio e cia provocando o banco azurra e a torcida da casa; praticamente todo o time em campo do Avaí foi pra cima do árbitro e houve empurra-empurra. Se a polícia não aparecesse, poderia ter sido pior.

Mas se houve desgraças, também se fizeram presentes as alegrias. A primeira foi avaiana, quando o zagueiro Rafael completou o lance de escanteio para as redes logo ao início do segundo tempo. Aliás foram 45, ou melhor, 49:15 de festa azurra até que ele, o talismã alvinegro, aproveitou também um lance de corner para estufar as redes e garantir o empate no clássico.

A torcida do Figueirense saio de campo comemorando como nunca. Porém, analisando a tabela e os outros resultados, o empate foi extremamente desfavorável para o alvinegro. Além de ser ultrapassado pelo Imbituba, o Figueira não depende mais de si para se classificar em primeiro no returno e garantir o mando e a vantagem do empate nos jogos da semi-final.

O ponto positivo é o fato de que, enquanto o time do estreito enfretará o Juventus em seus domínios, o Leão terá uma difícil missão frente ao Joinville no norte do estado. E não se pode descartar a hipótese do Imbituba aprontar mais uma vez e levantar o caneco do returno.

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